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Memorial Pax de Minas
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Morte infantil: Ranking dos acidentes que mais matam e ferem crianças

No Brasil, os acidentes são a principal causa de morte de crianças entre 1 e 14 anos, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. Cerca de 90% desses incidentes poderiam ser evitados com medidas simples de prevenção.

A seguir, apresentamos um ranking das principais causas de acidentes fatais e não fatais que mais afetam crianças no país, confira!

1. Sufocação

A sufocação emergiu como a principal causa de morte acidental entre crianças de 0 a 14 anos. Em 2022, foram registrados 986 óbitos por sufocação nessa faixa etária, dos quais 765 (77%) envolveram menores de 1 ano.

2. Afogamento

O afogamento é uma das principais causas de mortes acidentais de crianças no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, entre 2001 e 2016, houve uma redução de 39% nos casos fatais em crianças de até 14 anos. No entanto, especialistas afirmam que, apesar da redução, é inaceitável uma criança morrer por um motivo que, muitas vezes, poderia ser completamente evitado.

3. Acidentes de trânsito

Os acidentes de trânsito representam uma das principais causas de internações e mortes de crianças no Brasil. Em 2023, houve um aumento de 5,13% nas hospitalizações por acidentes de trânsito envolvendo crianças e adolescentes.

4. Queimaduras

As queimaduras são responsáveis por 20% das internações por acidentes na infância. Em 2023, houve um aumento de 7,38% nas hospitalizações por queimaduras em crianças e adolescentes.

5. Quedas

As quedas lideram as causas de internações por acidentes, e representaram 45% do total de ocorrências em 2023. Houve um aumento de 10,33% nas hospitalizações por quedas em relação ao ano anterior.

6. Intoxicações

Embora tenham apresentado uma ligeira queda de 0,14% nas hospitalizações em 2023, as intoxicações ainda são uma preocupação significativa. Foram registradas 3.673 internações por intoxicação nesse período.

Prevenção e medidas de segurança

A prevenção é fundamental para reduzir esses números alarmantes e manter crianças e adolescentes em segurança. Medidas simples podem evitar a maioria desses acidentes. Veja:

  • Sufocação: Evite o uso de cordões e enfeites de cabelo em crianças pequenas; mantenha objetos pequenos fora do alcance; supervisione durante as refeições para prevenir engasgos.

  • Afogamento: Nunca deixe crianças sozinhas perto de qualquer reservatório de água, como piscinas, banheiras ou baldes; instale barreiras de proteção em piscinas; ensine as crianças a nadar desde cedo.

  • Acidentes de trânsito: Utilize dispositivos de retenção adequados à idade e peso da criança, como cadeirinhas e assentos de elevação; crianças com menos de 10 anos devem viajar no banco traseiro, sempre com cinto de segurança.

  • Queimaduras: Mantenha crianças afastadas da cozinha durante o preparo de alimentos; utilize as bocas de trás do fogão e vire os cabos das panelas para dentro; verifique a temperatura dos alimentos e líquidos antes de oferecê-los às crianças.

  • Quedas: Instale grades ou redes de proteção em janelas e escadas; nunca deixe crianças sozinhas em superfícies elevadas; utilize equipamentos de proteção, como capacetes, ao andar de bicicleta, patins ou skate.

  • Intoxicações: Armazene medicamentos, produtos de limpeza e substâncias químicas fora do alcance das crianças, de preferência em armários trancados; evite tomar medicamentos na frente das crianças, para não incentivá-las a imitar o comportamento.

Infelizmente, boa parte dos acidentes acabam sendo fatais e lidar com a dor e a culpa pela perda de um parente é apenas uma das etapas do luto. A Pax oferece um grupo de apoio ao luto com o intuito de amenizar a dor de quem enfrenta esse momento tão particular. 

A conscientização e a educação dos pais, responsáveis e da sociedade em geral são essenciais para garantir a segurança das crianças e reduzir a incidência desses acidentes. Investir em campanhas educativas e políticas públicas voltadas para a prevenção pode salvar vidas e promover um desenvolvimento infantil mais seguro.




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